Envelhecer é um processo natural, que tem como consequência alguns fatores que costumam desagradar algumas pessoas, como as rugas e a flacidez. Contudo, com os avanços estéticos, muitos procedimentos prometem amenizar esses sinais. Entre as inúmeras opções, um dos destaques da atualidade é o bioestimulador de colágeno. Mas afinal, para que ele serve?
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Segundo especialistas, a produção de colágeno diminui naturalmente a partir dos 30 anos. Sendo assim, esteticamente, os primeiros sinais de envelhecimento tendem a ficar mais evidentes. Para amenizar esse fator, o bioestimulador de colágeno pode ser uma boa recomendação. Contudo, é imprescindível consultar um profissional habilitado na técnica para uma avaliação prévia.
À IstoÉ, Rafael Mansilla, diretor executivo da Botocenter, explica o procedimento: “O bioestimulador Sculptra estimula a produção natural do próprio colágeno do organismo. Ele auxilia na melhora do aspecto da face, minimizando os sinais do tempo, diminuindo a flacidez e proporcionando uma pele mais uniforme.”
Aplicada com microagulhas, a técnica não substitui botox ou preenchedores. Como destaca Rafael, elas se complementam. “A toxina botulínica [botox] funciona para a prevenção das linhas de expressão que surgem de forma dinâmica, as que aparecem quando os músculos faciais são movimentados. O preenchimento é mais voltado para o tratamento de marcas existentes na pele, promovendo o aumento do volume de determinadas regiões do rosto. Já o bioestimulador de colágeno atua na produção da proteína que ajuda na diminuição de marcas de envelhecimento, flacidez, entre outras”, detalha.
O que você precisa saber antes de optar pelo bioestimulador de colágeno
O resultado do procedimento é a longo prazo. Segundo Rafael, estudos mostraram que alguns pacientes apresentaram partículas da substância Scrulptra mesmo após 25 meses da aplicação. Contudo, “esse dado não dispensa aplicações anuais de manutenção”. Além disso, a quantidade de sessão varia conforme as especificidades do paciente.
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Entre os mitos sobre o assunto, ele lista:
- Técnica dolorida. “Para o procedimento é utilizado anestesia local, sendo assim, é minimamente dolorido”;
- Preencherá demais o rosto e ficará artificial. “Não é possível, já que o procedimento estimula a produção natural do colágeno”;
- Terei o melhor resultado em uma só aplicação. “Depende do organismo, mas geralmente esse resultado vem com a manutenção das aplicações. Não se pode afirmar que terá grandes resultados em uma única sessão”.
Por fim, Rafael alerta que o procedimento é contraindicado para pacientes com doenças autoimunes, alergia a colágeno, gestantes e mulheres que estejam amamentando.